O amor é um sentimento puramente egoísta. É como se só existisse eu e você no mundo e nós dois só pudéssemos ficar com o outro. Nossos corações deveriam se completar, e se isso não acontecer, é mortal. O sentimento que eu tenho tem que ser o mesmo que você tem... E ele só pode ser para mim. Para ninguém mais.
É aí que me engano e caio em minhas ilusões novamente. Há outras pessoas a nossa volta e, mesmo que eu não me importe e só tenha olhos para você, sei que elas estão sujeitas a sentir o mesmo que eu. O mesmo que eu sinto. E por você.
E tem seu coração. Se ele já for de alguém, a culpa não é sua. Nem dela. Nem minha. É do destino, que me colocou tarde demais na sua vida. Se você estiver afim de outra garota, eu não tenho direito de odiá-la - por mais que eu sinta isso. Você não é meu, por mais que eu queira.
Ainda há o tempo. Confesso não ter paciência para ele. Mas não posso apressar nada, nem fazer nada. Só ele pode despertar algum sentimento em você. E só ele pode dizer se nós dois somos, realmente, o que acho que somos ou deveríamos ser.
O amor é um sentimento egoísta. Dá vontade de ter quem amamos por perto para sempre e nunca mais largar. Ninguém mais existe a nossa volta e, muitas vezes, passamos por nosso "príncipe encantado" e não percebemos. Nos focamos em um e esquecemos que há outros por aí. Outros que, do mesmo jeito que você, procuram seu par. Seu porto seguro.
Ninguém é de ninguém. Amar não significa assinar um contrato de posse. Pelo contrário: nós nos unimos a alguém por algo em comum, ou pelas diferenças, ou por ver nele o que falta em nós. Cada um tem uma definição diferente. Mas para todos os casos, a realidade é uma só: amor é egoísta. E é esse egoísmo o culpado de 90% das nossas lágrimas, por sentir que, no fundo, ele nos pertence. Só a nós e a mais ninguém.
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