Em uma madrugada sem você

sábado, 24 de março de 2012

São quase 2 horas da madrugada e você ainda não saiu da minha cabeça. Tento escrever para tirar seu rosto da minha memória, mas tudo o que sai de meus dedos são frases soltas, sem sentido e com apenas uma finalidade: tentar fazer meu inconsciente se livrar do seu sorriso, do seus olhos e, principalmente, da sua voz.

Eu não consigo entender o que sinto e, enquanto tento, meu coração fica mais apertado, sufocado. A única coisa que tenho certeza é que quero você ao meu lado, sussurrando qualquer coisa no meu ouvido e rindo de algo que falei. É pedir muito?

Aumento o volume da música que estou escutando esperando que, em algum momento, ela possa estar mais alta que meus pensamentos. Sem perceber, começo a sussurrar a letra. E ela joga em minha cara tudo o que menos preciso escutar.

Aguentar mais uma madrugada sem você é um saco. Dizer que conto as horas para te ver é clichê. Mas quem liga? Paixão é clichê. Querer é clichê. Estar afim é clichê. Isso ninguém tem o direito de negar. Nem eu.

Eu não quero passar mais nenhum momento longe de você, de qualquer coisa - além da foto em minha parede - que me lembre você. Quero mensagens suas. Quero conversas de horas. Quero qualquer coisa, qualquer coisa que eu possa ler ou lembrar novamente e confirmar que aconteceu.

Vamos tentar, pelo menos uma vez, ser sinceros. Diga o que sente e eu direi o que sinto. Torne meus sonhos reais, beije meus lábios e segure minha mão enquanto me guia pela calçada. Faça o que quiser. Só não me deixe sozinha nesta madrugada silenciosa, onde palavras confusas tentam explicar o que nem eu mesma posso entender.

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