O fim de um romance marca com a mesma intensidade que o começo. O primeiro é marcado pelas lágrimas do rompimento, o aperto no coração e os pedacinhos que este ficou, quando o segundo deixa vestígios por ter sido lindo e, muitas vezes, ter feito parte do melhor momento da vida.
Então vem a pergunta que martela em nossa cabeça: como esquecer? Tudo girava em torno na pessoa amada, e agora, tudo gira em torno de seu adeus. O que fazer? Esperar o tempo tirar a pessoa de sua cabeça ou sair à procura de novos amores, novas descobertas?
Muitos dizem que o tempo vai tratar de transformar as feridas do seu coração em cicatrizes. Nesse caso, talvez, ele seja a cura, só que o tempo não se resume em um dia ou dois, e sim em semanas e meses. Nesse tempo, qualquer vista do outro nos fará chorar, sofrer, se decepcionar... E se durasse anos, seria sempre assim? Como ter certeza que, resolvendo ser a opção certa, o tempo curará tudo e nos deixará, não novas, mas restauradas?
E se o tempo for a doença? Se for sua culpa nossa tola obsessão? Se as lágrimas se tranformarem em ódio, maltrantando nosso coração já quebrado? Talvez o tempo seja uma doença incurável, que ao passar dos dias, se fortaleça com todo nosso sofrimento.
Afinal, o tempo é a cura... mas também a doença. É um ciclo inacabável, eterno. Basta deixá-lo passar, sem se prender à ele. Permita-o acontecer, e tire o que for bom de tudo isso: escreva o que sente. Quando tudo for esquecido, verá o que sentiu e se sentirá madura para, na próxima, fazer tudo diferente.
Essa coisa de tempo é bem complicada. Não sei bem o que pensar. Às vezes ele ajuda ( e muito), às vezes só piora a dor D: A palavra tempo significa muito pra mim. Sei lá rs.
ResponderExcluirBgs ;*
texto bom , concordo com você .
ResponderExcluirhttp://suummerlove.blogspot.com/
Lindo texto. Tempo, eis a questão!
ResponderExcluirBeijos;
o tempo passa mas deixa marcas que doem.
ResponderExcluiradorei muito,tudo lindo aqui ! parabéns.
beijos
texto lindo mesmo, me identifiquei muito!
ResponderExcluirLindo o texto flôr !
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