Minha (c)harada

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Você é incrivelmente bom para mim. Eu deveria te contar isso? Não sei. Tenho medo de me abrir e você sabe disso. Pelo menos, lembro de te contar.

Mas eu não deveria falar sobre mim. Cansei. Cansei de ser egoísta e colocar meus sentimentos, medos e inseguranças a frente de tudo. Não importa. Vejo seu sorriso e minha mente se livra de todos os pensamentos ruins. Esqueço até de me controlar, de não rir de tudo que você fala. E quem disse que consigo?

Você é um idiota. Um bobo. Um lerdo. Mas essas são minhas maneiras de dizer que gosto de você. Assim mesmo, com seu jeito criança, com suas brincadeiras fora de hora e até com nossos micos compartilhados. Não me importo. Não me importo de voltar a ter cinco anos quando estamos juntos. Não mesmo. São esses momentos que viram lembranças que me arrancam suspiros antes de dormir. E ao cair na inconsciência, te vejo de novo. Só que em meus sonhos. E bem mais próximo de mim do que você jamais esteve.

Eu não preciso que você realize todos os meus devaneios. Só preciso que aceite o que sinto e não me culpe por gostar tanto de você. Nós vamos conviver por muito, muito tempo e não quero dificultar isso. Não quero ficar longe de você. E, principalmente, não quero voltar a ser uma estranha como era no começo, antes de puxar assunto e passar por cima da minha timidez para nós termos uma conversa digna. Deu certo. Passei por cima dos meus medos. Agora preciso superar outro e te contar sobre meu coração.

A verdade é que você já o ganhou. Se foi seu sorriso, seu olhar ou seu jeito bobo, não sei. Mas ele é seu. Ele se altera quando te vê e seus batimentos ficam mais altos, mais intensos. Eu poderia jurar que você já o ouviu gritando alguma vez. Acertei?

Então, é. É isso. Eu estou apaixonada por você com todas as letras e todas as confusões que esse sentimento pode reunir. Talvez você não perceba. Talvez você pense que esse texto não é para você. Se chegar a essa conclusão, releia. Ou leia os anteriores. Deixei tudo claro. Só falta colocar seu nome no final... Mas não. Vou deixar você descobrir minha charada sozinho. Vamos lá, você consegue.

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